sexta-feira, 14 de maio de 2010

Judiciário hilário





















01) Milagre do Santo de Catolé do Rocha

Julgando um caso de desapropriação, o ministro Herman Benjamin, relator, na 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, narra os fatos:
— Um absurdo! O cidadão teve sua propriedade desapropriada e foi indenizado com um valor irrisório. Com a desapropriação, parou de produzir. E era dessa produção que ele conseguia recursos para pagar o Banco do Brasil, de onde ele conseguira empréstimo. Hoje o sujeito está completamente falido. Um caso dramático.
Daí em diante, os outros ministros da Turma começaram a debater a questão:
Eliana Calmon — Meu Deus do céu! Minha Nossa Senhora!O cidadão não recebeu do Estado e ainda ficou com a dívida do banco.
Mauro Campbell — Triste.
Eliana Calmon — E quem agora irá salvá-lo? Quem irá operar esse milagre?
Mauro Campbell— Só mesmo esse Santo de Catolé do Rocha!
Eliana Calmon — Santo de Catolé do Rocha? Esse eu não conheço…
Mauro Campbell — É São Benjamin, o relator do caso.
02) O eloqüente silêncio do advogado

Para dar conta dos milhares de processos que têm empilhados em seus gabinetes e acelerar o andamento dos julgamentos, juízes e turmas em tribunais adotam diversos procedimentos extraprocessuais.
Em muitas turmas do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por exemplo, o relator do processo já avisa o advogado que se inscreveu para fazer a sustentação oral nos casos em que o cliente dele é vencedor. Assim, o advogado não ocupa a tribuna e os ministros ganham 15 minutos para cuidar de outros casos. Afinal, se ganhou o processo, não precisa desfiar seus argumentos.
Na semana passada, o procedimento rendeu um, digamos, curioso diálogo entre o presidente da 2ª Turma, ministro Humberto Martins, e um advogado:
Humberto Martins – Vossa Excelência é vitorioso. Ganhou o caso. Vai querer sustentar?
Advogado – Não, Excelência. Mas eu poderia pedir para constar meu nome como tendo comparecido à sessão?
Humberto Martins ­– Claro! Principalmente uma sustentação oral brilhante como essa.
Advogado ­– Brilhante? Mas eu nem sustentei. Fiquei em silêncio.
Humberto Martins – Mas foi um silêncio muito eloqüente. Mesmo calado, ganhou. Imagine só se tivesse falado algo. Parabéns!

Um comentário:

HEVELLYN disse...

KKKKKKKKKKKK ADOROOOOO PASSEI SO PARA LER ESTA POSTAGEM